Kaká
viveu grandes momentos de 2002 a 2009. No período, o meia-atacante foi o
principal jogador do Milan e ganhou quase tudo com a seleção brasileira. Quase
tudo. Viu o time cair duas vezes em quartas de final de Copa, para a França em
2006 e para a Holanda em 2010. De lá para cá, ele se transferiu o Real Madrid,
sofreu com problemas físicos e perdeu espaço com o técnico José Mourinho,
virando um reserva de luxo.
Assim
como Kaká, Felipão também já viveu dias melhores. Foi campeão do mundo com o
Brasil em 2002 e virou celebridade em Portugal ao comandar a seleção do país de
2003 a 2008. No ano seguinte, foi para o Chelsea. De lá para cá, passagem pelo
futebol do Uzbequistão e pelo Palmeiras, onde conquistou a Copa do Brasil e
vivenciou parte da campanha que terminou com o rebaixamento para a Série B.
Agora, a partir desta segunda-feira, Kaká e Felipão voltam a conviver após 11
anos, ambos com o sonho de repetir a volta olímpica do Japão em 2002.
- Faz
tempo que não encontro com o Felipão. Vai ser legal esse reencontro, de voltar
a trabalhar com ele. Não sei por quanto tempo (vamos seguir trabalhando
juntos), mas espero chegar até a Copa e até quando for possível – disse Kaká na
chegada ao hotel da Seleção em Genebra, relembrando que também reencontrará o
coordenador Carlos Alberto Parreira e outros membros da comissão técnica.
Chamado
para os dois próximos compromissos da Seleção, contra a Itália, na próxima
quinta-feira, em Genebra, na Suíça, e diante da Rússia, no dia 25, em Londres,
na Inglaterra, Kaká é o jogador listado por Felipão que mais vezes vestiu a
amarelinha. Foram 83 jogos em 107 convocações. Questionado sobre ser um dos
veteranos do grupo, o meia-atacante brincou com os jornalistas.
- Sou um
novo veterano. Os números são importantes e essa é uma nova etapa com a
Seleção. Admito que eu não sabia desse dado, mas fico feliz por ter tantas
convocações e por estar passando por essa nova fase na Seleção.
Apesar
da bagagem, o clima é de afirmação, como era em 2002. Na ocasião, Kaká foi
lembrado por Felipão, mas teve poucas chances durante a Copa do Mundo da Coreia
do Sul e do Japão. Atuou apenas alguns minutos na fase de grupos, na vitória do
Brasil por 5 a 2 sobre a Costa Rica.
- É
difícil associar essas datas. Espero que possamos comemorar coisas juntos, como
já comemoramos. Espero que isso aconteça no Brasil com alguém que eu já
comemorei um título mundial. Cada jogo é uma chance de voltar, de demonstrar
aquilo que eu sei fazer e espero que isso ocorra até a Copa.
Kaká
sabe que o momento de reconquistar espaço na Seleção é agora. Faltam poucos
jogos para Felipão fechar o grupo para a Copa das Confederações. E, na opinião
do meia-atacante, os ventos bons voltaram a soprar no time canarinho e no Real
Madrid.
- Tenho
sentido que as coisas estão melhorando, principalmente no clube. Tenho jogado
com mais frequência, tem tido o reconhecimento da torcida. E agora estou
voltando para a Seleção, é um reconhecimento e espero aproveitar essa chance.
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