Ficou
no quase. Nesta quinta-feira, no Estádio de Genebra, o Brasil chegou a abrir 2
a 0 ainda no primeiro tempo, mas viu a Itália reagir e deixar tudo igual na
etapa final, com chances de virada. Com o resultado, Luiz Felipe Scolari chega
ao segundo jogo sem vitória desde que voltou à Seleção (derrota de 2 a 1 para a
Inglaterra) na estreia. Somando à era Mano Menezes, o time brasileiro mantém o
jejum de não vencer campões do mundo com o grupo completo. Já são seis
confrontos - Argentina (duas vezes, 1 a 0 e 4 a 3), Alemanha (3 a 2),
Inglaterra (2 a 1) e França (1 a 0). A última vitória foi contra o English Team
em novembro de 2009. Triunfo por 1 a 0, em Doha, no Qatar.
Os
gols do Brasil saíram todos no primeiro tempo. Fred e Oscar, em bela jogada de
Neymar, fizeram para o time canarinho. Os italianos, que foram mais perigosos
durante os 90 minutos, só balançaram a rede de Julio César na etapa final. De
Rossi e Mario Balotelli, com um belo chute de longe por cima do goleiro
brasileiro, marcaram para a Squadra Azzurra.
Na
próxima segunda-feira, também às 16h30m (de Brasília), a equipe terá mais uma
oportunidade de conquistar a primeira vitória sob a batuta de Felipão. O time
canarinho vai enfrentar a Rússia, em Stamford Bridge, em Londres, na
Inglaterra. O jogo marcará a volta de Scolari ao estádio dos Blues, clube que
comandou de julho de 2008 a fevereiro de 2009.
Antes
do início da partida, os jogadores de Brasil e Itália exibiram uma faixa contra
o racismo. Tudo sob o olhar atento de Kevin Prince Boateng, que desembarcou na
Suíça para participar de uma ação da Organização das Nações Unidas (ONU) no Dia
Internacional das Discriminações Raciais. Além disso, o jogador do Milan vai se
encontrar na sexta com o presidente da Fifa, Joseph Blatter.
Em
janeiro, Boateng foi alvo de insultos racistas de torcedores do Pro Patria,
time da Quarta Divisão da Itália, durante um amistoso da pré-temporada do
Milan. Por conta das atitudes da torcida, ele se retirou de campo,
interrompendo a disputa do confronto no segundo tempo.
Itália
desperdiça várias chances de gol e...
Logo
no primeiro minuto de jogo, a Itália quase abriu o marcador se não fosse uma
bela defesa de Julio César com a mão direita. Bonucci recebeu pelo lado
esquerdo nas costas de Daniel Alves. O lateral-esquerdo italiano deu um corte
em David Luiz e finalizou para a intervenção do arqueiro brasileiro.
O
Brasil não demorou a responder. E a boa jogada saiu dos pés de Neymar. O
atacante arrancou da intermediária e quando chegou à entrada da área finalizou
cruzado. Buffon fez a defesa com segurança, sem dar rebote. A partida continuou
quente e Balotelli quase marcou aos seis. Julio César defendeu com os pés.
A
Itália seguiu melhor e teve mais duas chances de marcar. Na primeira, aos 13,
com Balotelli, e sete minutos depois, com Maggio. O Brasil tinha dificuldades
para criar as jogadas e, mais uma vez, Neymar estava apagado, produzindo pouco.
...
é o Brasil que sai na frente na etapa inicial com Fred
E
foi com gritos de “Itália, Itália”, vindos das arquibancadas, que a Seleção
encontrou ainda mais dificuldades para criar jogadas. Felipão tentava orientar
a equipe. Mas os erros de passe na saída de bola incomodavam o comandante. Uma
falha de Oscar na tentativa de achar Daniel Alves o fez voltar para o banco.
Mas
o que parecia difícil se tornou fácil nos pés de Fred. Aos 32, Filipe Luís
cruzou da esquerda, Bonucci raspou de cabeça e a bola sobrou para o atacante da
Seleção. De primeira, o jogador finalizou para vencer Buffon e colocar o Brasil
em vantagem. Foi o segundo de Fred em dois jogos sob a batuta de Felipão.
E
a Itália teve duas chances de empatar ainda na etapa inicial. Na primeira, aos
37, com Balotelli. Outra grande defesa de Julio César. Em seguida, Pirlo bateu
rente à trave do goleiro. E, mais uma vez, foi o Brasil quem colocou a bola na
rede. Neymar puxou contra-ataque, atraiu a marcação e lançou para Oscar, que tocou
na saída de Buffon: 2 a 0, aos 41.
Um
minuto antes do gol da Seleção, lance polêmico. Em contra-ataque brasileiro,
Neymar rolou para Hernanes na área e o meio-campista do Lazio foi derrubado por
De Sciglio, mas o juiz não marcou o pênalti.
Azzurra
cresce, empata e quase vira no segundo tempo
A
partida não voltou para o segundo com a mesma intensidade. Aos oito, a Itália
diminuiu após cobrança de escanteio e bobeada da defesa. De Rossi aproveitou
cruzamento e desviou sem chance para Julio César: 2 a 1. O gol incendiou os
torcedores italianos presentes no Estádio de Genebra.
E
a empolgação surtiu efeito. Três minutos depois, Oscar perdeu a bola na
intermediária para Balotelli. O italiano avançou até a entrada da área e bateu
colocado para vencer Julio César e deixar tudo igual em Genebra. Aos 16,
Felipão sacou o meia do Chelsea e apostou na entrada de Kaká.
Após
o empate, Julio César voltou a aparecer para salvar o Brasil. Aos 18, Balotelli
aproveitou mais uma bobeada da defesa e recebeu sozinho na entrada da pequena
área. O italiano finalizou e mais uma vez o arqueiro da Seleção fez a defesa,
evitando a virada da Azzurra.
Em
lances praticamente seguidos, Brasil e Itália tiveram chances de ficar à frente
no marcador. Na primeira, aos 30, Balotelli recebeu dentro da área e foi
travado por Dante. No minuto seguinte, Neymar cruzou para Hulk, que matou a
bola errado no peito e perdeu a oportunidade de ficar cara a cara com Buffon. A
última chance foi da Itália, mas Diamanti isolou a oportunidade em cobrança de
falta, já aos
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